segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eu e Rita

Era como se claridade tivesse combinado de fugir junto com aquela sensação... Era basicamente isso com o cair da noite todos turbilhoes de pensamentos e tristeza voltava a tona...
Ela estaria viciada? Com apenas duas vezes de uso, seria possível? Talvez não...
Ultimamente sua vida estava tão incerta, ela estava cansada, embriagada com sua própria tristeza... Estava traumatizada com seu sorriso forçado, com a covardia de olhar no espelho  e perceber quem era ela de fato. Foi  então que conheceu doses de responsabilidade, doses de sorriso, doses de ânimo e a melhor de todas, doses de felicidade! Não haveria melhor descrição para o os dois primeiros encontros com a “Rita...”  Agora todos estavam satisfeitos  com ela, suas atitudes eram o que todos esperavam, organização, estudos, ânimo, quem sabe ela poderia ate ser uma filha,, amiga, irmã e até mesmo namorada ideal algum dia? Talvez depois de um bom tempo de contato com a Rita até seus trajes melhorassem, o seus objetivos  poderiam ser mais coerentes... 
E de fato tudo mudava quando ela estava dopada legalmente, tudo parecia crescer e tomar o rumo certo, mas a medida que efeito passava ela ia voltando a ser a sonhadora frustrada...
A sensação da droga era de fato eficaz, mas quando ela voltava pro seu mundo, a depressão era  impetuosa, por isso vinha a necessidade de estar dopada, uma necessidade que podia facilmente ser confundia com um vicio...



“Alguém me disse há muito tempo
Há uma calmaria antes da tempestade...”