terça-feira, 20 de setembro de 2011

Borboletas

Nos devaneios da minha mente eu me apaixonei perdidamente, sem porta de saída
Uma multiplicidade de cores pairaram na minha visão com uma voz doce com sabor de doces infantis, eu estava entre as borboletas...  e era capaz de senti-las voando, fazendo barulhinhos com as asas, e so quando elas estão dentro da gente  quese é capaz de ouvir... eu quis não acreditar e entrar em outra imaginação como por um passe de mágica onde se aperta os olhos e se pode  ir para o lugar mais bonito  do mundo...  mas eu não resisti, o revoar das borboletas era  fascinante de tal forma que quanto mais eu fechava os olhos eu era capaz de senti-las... E sutilmente eu estava  me entregando ao amor...  Estava eu ali em estado de hipnose, sem qualquer reação com borboletas coloridas dentro de mim...   

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Morte

É algo sul real nascer, mas a gente nasce,  rir, chora, ama,  tem raiva, passa 10 anos da vida na escola, aprende álgebra, que provavelmente depois de aprender nunca mais vai usar... Da o primeiro beijo, se apaixona por aquele garoto bonito, vai pra faculdade,  estuda o que as vezes nem se tem certeza se é mesmo  o que quer  pra vida, tem um emprego, amigos, vai na academia pra ficar sarado, pinta o cabelo, tudo isso... a troco de que? Da morte...
Chega ser absurdo, e aquele livro que estava na metade, aquela cervejinha que havia combinado com meu velho amigo, o chá de cogumelo que nunca tomou, e nem pediu desculpa para aquela amiga, aquele aparelho ortodôntico que tava pertinho de tirar... Der repente você morre, uma puta sacanagem!
A gente vive como se fosse para sempre, inventa regras desnecessárias, alias seguimos regramos desnecessária, brigamos por egoísmo, deixamos de perdoar por orgulho, afinal a gente se acha muito bom naquele negocio... E por sermos tão bom esquecemos que no meio da tarde alguém pode desligar o interruptor e tudo acabar... aquele corpo, vai ser algo inanimado. Aqueles cigarros ainda na carteira, vão estar ali, aqueles CDs, roupas daquela loja bacana, tudo que era seu vai ser organizado, por um terceiro na sua historia...  Simplesmente por que viver tem dessas coisas... Morrer...
Quando o que devíamos ter feito era simplesmente, apreciar as flores, brincar com os gatos, abraçar sua mãe, seus irmãos, tomar cerveja com seus amigos, jogar aquela pelada no domingo, quem perde paga a coca, ter dado um abraço naquela criança no sinal, poderia ter feito um bilhão de coisas a mais alem de só pensar em ganhar dinheiro, alem de ser intransigente  ou leviano com quem não merece...
Não sei se viver ou morrer  que é sem lógica, morrer talvez seja mais porque, viver ainda tem aqueles sonhos coloridos de quando a gente fecha os olhos, já morrer por si só é absurdo é sem graça...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eu e Rita

Era como se claridade tivesse combinado de fugir junto com aquela sensação... Era basicamente isso com o cair da noite todos turbilhoes de pensamentos e tristeza voltava a tona...
Ela estaria viciada? Com apenas duas vezes de uso, seria possível? Talvez não...
Ultimamente sua vida estava tão incerta, ela estava cansada, embriagada com sua própria tristeza... Estava traumatizada com seu sorriso forçado, com a covardia de olhar no espelho  e perceber quem era ela de fato. Foi  então que conheceu doses de responsabilidade, doses de sorriso, doses de ânimo e a melhor de todas, doses de felicidade! Não haveria melhor descrição para o os dois primeiros encontros com a “Rita...”  Agora todos estavam satisfeitos  com ela, suas atitudes eram o que todos esperavam, organização, estudos, ânimo, quem sabe ela poderia ate ser uma filha,, amiga, irmã e até mesmo namorada ideal algum dia? Talvez depois de um bom tempo de contato com a Rita até seus trajes melhorassem, o seus objetivos  poderiam ser mais coerentes... 
E de fato tudo mudava quando ela estava dopada legalmente, tudo parecia crescer e tomar o rumo certo, mas a medida que efeito passava ela ia voltando a ser a sonhadora frustrada...
A sensação da droga era de fato eficaz, mas quando ela voltava pro seu mundo, a depressão era  impetuosa, por isso vinha a necessidade de estar dopada, uma necessidade que podia facilmente ser confundia com um vicio...



“Alguém me disse há muito tempo
Há uma calmaria antes da tempestade...”